Acórdão nº 2010/0191049-5 de T2 - SEGUNDA TURMA
Data | 22 Março 2011 |
Número do processo | 2010/0191049-5 |
Órgão | Segunda Turma (Superior Tribunal de Justiça do Brasil) |
AgRg no AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 1.363.019 - MG (2010⁄0191049-5)
RELATOR | : | MINISTRO HERMAN BENJAMIN |
AGRAVANTE | : | MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE |
PROCURADOR | : | MÁRCIA GOMES NUNES E OUTRO(S) |
AGRAVADO | : | R.B.I.S.D.D.T. E VALORES MOBILIÁRIOS |
ADVOGADO | : | HUGO DE CASTRO BARBOSA E OUTRO(S) |
EMENTA
PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. ITBI. TRANSMISSÃO. PROPRIEDADE FIDUCIÁRIA. ANÁLISE DE LEI LOCAL. INVIABILIDADE. INCIDÊNCIA, POR ANALOGIA, DA SÚMULA 280⁄STF.
-
Hipótese em que a demanda foi dirimida no acórdão recorrido com base em Direito local, Lei municipal 5.492⁄1988, com redação dada pela Lei municipal 9.532⁄2008. Logo, é inviável sua apreciação em Recurso Especial, em face da incidência, por analogia, da Súmula 280 do STF: "Por ofensa a direito local não cabe recurso extraordinário."
-
Agravo Regimental não provido.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Ministros da Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça: "A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Sr. Ministro-Relator, sem destaque." Os Srs. Ministros Mauro Campbell Marques, Cesar Asfor Rocha, Castro Meira e Humberto Martins (Presidente) votaram com o Sr. Ministro Relator.
Brasília, 22 de março de 2011(data do julgamento).
MINISTRO HERMAN BENJAMIN
Relator
AgRg no AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 1.363.019 - MG (2010⁄0191049-5)
RELATOR : MINISTRO HERMAN BENJAMIN AGRAVANTE : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE PROCURADOR : MÁRCIA GOMES NUNES E OUTRO(S) AGRAVADO : R.B.I.S.D.D.T. E VALORES MOBILIÁRIOS ADVOGADO : HUGO DE CASTRO BARBOSA E OUTRO(S) RELATÓRIO
O EXMO. SR. MINISTRO HERMAN BENJAMIN (Relator): Cuida-se de Agravo Regimental interposto contra decisão que negou provimento ao Recurso (fls. 303-304, e-STJ):
O agravante sustenta, em suma:
A menção constante do acórdão recorrido quanto à lei local se faz apenas para reafirmar que a instituição de garantia não pode ser objeto da imposição tributária em causa. (fl. 311, e-STJ)
(...)
A leitura dos autos demonstra que tudo está em saber se a operação tributada pode ou não ser enquadrada como instituição de garantia, pois somente em caso negativo poder-se-á impor a cobrança do ITBI (fl. 313, e-STJ).
Pleiteia a reconsideração da decisão agravada.
É o relatório.
AgRg no AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 1.363.019 - MG (2010⁄0191049-5)
VOTO
O EXMO. SR. MINISTRO HERMAN BENJAMIN (Relator): Os autos foram recebidos neste Gabinete em 16.2.2011.
O Agravo Regimental não merece prosperar, pois a ausência de argumentos hábeis para alterar os fundamentos da decisão ora agravada torna incólume o...
Para continuar a ler
PEÇA SUA AVALIAÇÃO