Acórdão nº AgRg no AgRg no Ag 815852 / ES de T4 - QUARTA TURMA
Magistrado Responsável | Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI (1145) |
Emissor | T4 - QUARTA TURMA |
Tipo de Recurso | Agravo Regimental no Agravo Regimental no Agravo de Instrumento |
AgRg no AgRg no AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 815.852 - ES (2006⁄0147982-0)
RELATORA | : | MINISTRA MARIA ISABEL GALLOTTI | ||
AGRAVANTE | : | V.P.L. | ||
ADVOGADOS | : | RODRIGOB.L.E.O. | SELMAL.G. E OUTRO(S) | |
AGRAVADO | : | R.C.G. E OUTROS | ||
ADVOGADO | : | CRISTOVÃO C P P SOBRINHO E OUTRO(S) |
EMENTA
AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. ACIDENTE DE TRÂNSITO. FALECIMENTO DA VÍTIMA.
-
Admite a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, excepcionalmente, em recurso especial, reexaminar o valor fixado a título de indenização por danos morais, quando ínfimo ou exagerado. Hipótese, todavia, em que o valor foi estabelecido na instância ordinária, atendendo às circunstâncias de fato da causa, de forma condizente com os princípios da proporcionalidade e razoabilidade.
-
Agravo regimental a que se nega provimento.
ACÓRDÃO
A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Sra. Ministra Relatora. Os Srs. Ministros Aldir Passarinho Junior, João Otávio de Noronha (Presidente) e Raul Araújo votaram com a Sra. Ministra Relatora.
Ausente, justificadamente, o Sr. Ministro Luis Felipe Salomão.
Brasília (DF), 14 de abril de 2011(Data do Julgamento)
MINISTRA MARIA ISABEL GALLOTTI
Relatora
AgRg no AgRg no AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 815.852 - ES (2006⁄0147982-0)
RELATÓRIO
MINISTRA MARIA ISABEL GALLOTTI: Cuida-se de agravo regimental interposto da decisão de fls. 415⁄417, proferida pelo Ministro Carlos Fenando Mathias (Juiz Federal Convocado do TRF 1ª Região), cuja ementa foi lavrada nos seguintes termos:
PROCESSO CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. DANO MORAL. ATROPELAMENTO E MORTE DO PAI DOS AUTORES. FIXAÇÃO.
-
É pacífico o entendimento desta Corte Superior no sentido de que a morte resultante de atropelamento, sem culpa da vítima gera indenização por dano moral.
-
A redução do "quantum" indenizatório a título de dano moral é medida excepcional e sujeita a casos específicos em que for constatado abuso.
-
Recurso Especial desprovido.
A agravante sustenta, em síntese, ser inaplicável o óbice processual invocado à hipótese dos autos, "tendo em vista que não há que se falar em óbice a redução do valor fixado para o dano moral no caso em tela, uma vez que, d.m.v., se mostra exorbitante e em desacordo com a proporcionalidade e razoabilidade constitucionais".
Ao final, requer a reconsideração da decisão agravada para dar provimento ao recurso especial, em que se aponta violação ao art. 944 do Código...
Para continuar a ler
PEÇA SUA AVALIAÇÃO