Processo nº 2007.002.069256-3 de Primeira Câmara Criminal, 29 de Enero de 2008

Magistrado ResponsávelDes. Eunice Ferreira Caldas
Data da Resolução29 de Enero de 2008
EmissorPrimeira Câmara Criminal
Tipo de RecursoHabeas Corpus
Número de processo de origem2007.002.069256-3

Origem: TRIBUNAL DE JUSTICA DO RIO DE JANEIRO

Processo originário: 2007.002.069256-3

Fase atual: ARQUIVAMENTO

Número do Movimento: 19

Data: 05/05/2008

Numero do Maco: 32

Observacao: ANEXO COM COPIA DOS AUTOS PRINCIPAIS. (02 VOLUMES).

SESSAO DE JULGAMENTO

Data da sessao: 29/01/2008

Decisao: "Prosseguindo, votou o Des. Paulo Cesar Salomao no sentido de conceder a ordem e determinar o trancamento da acao penal. Assim, pelo voto medio, que deve prevalecer, e da lavra do Dr. Carlos Augusto Borges, a ordem foi concedida parcialmente para rejeitar a denuncia, por inepta. Designado para lavratura do acordao o Des. Carlos Augusto Borges".

Des. Presidente: DES. PAULO L. VENTURA

Vogal(ais): JDS. DES. CARLOS AUGUSTO BORGESDES. PAULO CESAR SALOMAO

No. Ordem p/Ata: 13

Existe Decla. de Voto: Nao

Existe Voto Vencido: Sim

Voto(s) Vencido(s): DES. EUNICE FERREIRA CALDAS

Redator para acordao.: JDS. DES. CARLOS AUGUSTO BORGES

CONCLUSAO AO RELATOR

Data da Remessa: 14/01/2008

Data da Devolucao: 22/01/2008

Despacho: EM MESA PARA JULGAMENTO

PUBLICAÇÃO DO ACORDÃO

Data da Publicacao: 28/03/2008

Folhas/D.O: 12/13

Data inicio do prazo.: 31/03/2008


Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro PRIMEIRA CÂMARA CRIMINAL HC n° 8360/2007 - pág. 1

HABEAS CORPUS No. 8360/2007

IMPETRANTE: Dr. ILÍDIO MOURA E OUTROS PACIENTE: CARLOS ALOÍSIO DANTAS TESSAROLLO IMPETRADO: JUÍZO DA 4ª VARA CRIMINAL DE NITERÓI RELATORA: DES. EUNICE FERREIRA CALDAS RELATOR DESIGNADO: JDS. DES. CARLOS AUGUSTO BORGES HABEAS CORPUS. ACIDENTE EM PLATAFORMA. DENÚNCIA IMPUTANDO AO ENGENHEIRO DE SEGURANÇA OS CRIMES DE HOMICÍDIO CULPOSO E LESÃO CORPORAL CULPOSA EM CONCURSO FORMAL. ALEGAÇÃO DE FALTA DE JUSTA CAUSA E INÉPCIA DA INICIAL. INFRINGÊNCIA AO DEVER DE AGIR. DEFICIÊNCIA NA DESCRIÇÃO DA CONDUTA TÍPICA. INÉPCIA DA PEÇA ACUSATÓRIA. ORDEM PARCIALMENTE CONCEDIDA.

Em consonância com o entendimento consolidado nas mais Altas Cortes do país, somente em situações excepcionais se admite o trancamento da ação penal, como naquelas que se reportem a conduta não-constitutiva de crime em tese, ou quando já estiver extinta a punibilidade, ou, ainda, se inocorrentes indícios mínimos de autoria.

O reconhecimento de justa causa para o trancamento de ação penal por irrelevância penal do fato imputado requer o exame da matéria fáticoprobatória, providência prematura e inviável em sede de habeas corpus.

Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro PRIMEIRA CÂMARA CRIMINAL HC n° 8360/2007 - pág. 2

A peça acusatória deve conter a exposição do fato delituoso em toda a sua essência e com todas as suas circunstâncias (artigo 41 do CPP). Afigura-se inepta a denúncia que não descreve os fatos na sua devida conformação, em prejuízo a ampla defesa e o contraditório.

Se a denúncia imputa ao agente a prática de crime omissivo impróprio, deve descrever de modo claro e objetivo, com todos elementos estruturais, essenciais e circunstanciais, o fato que o coloca em posição de garantia da não superveniência do resultado típico, que não subsume apenas da qualificação...

Para continuar a ler

PEÇA SUA AVALIAÇÃO

VLEX uses login cookies to provide you with a better browsing experience. If you click on 'Accept' or continue browsing this site we consider that you accept our cookie policy. ACCEPT