nº 2007.01.99.058161-0 de Tribunal Regional Federal da 1a Região, Oitava Turma, 11 de Abril de 2008

Magistrado ResponsávelDesembargador Federal Leomar Barros Amorim de Sousa
Data da Resolução11 de Abril de 2008
EmissorOitava Turma
Tipo de RecursoApelacao Civel

Assunto: Cofins - Dívida Ativa - Tributário

Autuado em: 12/12/2007 17:40:03

Processo Originário: 51204021704-8/mg

APELAÇÃO CÍVEL N. 2007.01.99.058161-0/MG Processo na Origem: 512040217048

RELATOR(A): DESEMBARGADOR FEDERAL LEOMAR BARROS AMORIM DE SOUSA

RELATOR(A): JUIZ FEDERAL ROBERTO CARVALHO VELOSO (CONV.)

APELANTE: FAZENDA NACIONAL

PROCURADOR: JOSE LUIZ GOMES ROLO

APELADO: ANDERSON EUSTAQUIO LIMA PENA

ADVOGADO: MILKA SIMOES LIMA E OUTRO(A)

APELADO: ELETROCEM LTDA

APELADO: EDGARD CARLOS GRANA

ACÓRDÃO

Decide a Turma, por unanimidade, dar parcial provimento à apelação.

8ª Turma do TRF da 1ª Região - 11/04/2008.

Juiz Federal ROBERTO VELOSO Relator Convocado

APELAÇÃO CÍVEL N. 2007.01.99.058161-0/MG

RELATÓRIO

O EXMO. SR. JUIZ FEDERAL ROBERTO VELOSO - (Relator Convocado):

Trata-se de apelação interposta pela Fazenda Nacional de sentença que, proferida pelo Juízo de Direito da Comarca de Pirapora/MG, julgou procedentes os embargos de terceiro e a condenou ao pagamento de honorários advocatícios de R$ 700,00 (setecentos reais).

Sustenta a Fazenda Nacional que ocorreu fraude à execução (art.

185 do CTN), uma vez que a alienação do bem realizada pelo executado se deu após a inscrição em dívida ativa em 21/05/1999.

Requer o provimento do recurso e a reforma da r. sentença impugnada, a fim de que seja reconhecida a fraude à execução ou, alternativamente, a redução dos honorários advocatícios, a teor do art. 20, § 4º, do CPC.

Sem contra-razões (certidão de fl. 65).

É o relatório.

APELAÇÃO CÍVEL N. 2007.01.99.058161-0/MG

VOTO

O EXMO. SR. JUIZ FEDERAL ROBERTO VELOSO (Relator Convocado):

Cuida-se de apelação interposta pela Fazenda Nacional de sentença que julgou procedentes os embargos de terceiro e a condenou ao pagamento de honorários advocatícios de R$ 700,00 (setecentos reais).

Os embargos de terceiro podem ser manejados por terceiro senhor e possuidor ou apenas possuidor, destinando-se à proteção da posse de seus bens por ato de apreensão judicial, em casos como a penhora, depósito, arresto, seqüestro, alienação judicial, arrecadação, arrolamento, inventário e partilha (art. 1.046, do CPC).

A controvérsia dos autos resume-se em se saber se ocorreu ou não fraude à execução, bem como à condenação da parte embargada ao pagamento de honorários advocatícios.

Na espécie, incide o art. 185 do CTN, com redação anterior à Lei Complementar 118/2005, que exige, nos termos da jurisprudência do STJ, para configuração da fraude à execução, que a alienação...

Para continuar a ler

PEÇA SUA AVALIAÇÃO

VLEX uses login cookies to provide you with a better browsing experience. If you click on 'Accept' or continue browsing this site we consider that you accept our cookie policy. ACCEPT