Acórdão nº AgRg no AREsp 229852 / RS de T2 - SEGUNDA TURMA
Magistrado Responsável | Ministro CASTRO MEIRA (1125) |
Emissor | T2 - SEGUNDA TURMA |
Tipo de Recurso | Agravo Regimental no Agravo Em Recurso Especial |
AgRg no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 229.852 - RS (2012⁄0192040-3)
RELATOR | : | MINISTRO CASTRO MEIRA |
AGRAVANTE | : | L.A.M. |
ADVOGADO | : | DIEINI DIAS DA SILVA E OUTRO(S) |
AGRAVADO | : | INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS |
PROCURADOR | : | PROCURADORIA-GERAL FEDERAL - PGF |
EMENTA
PREVIDENCIÁRIO. TEMPO DE SERVIÇO. ALUNO-APRENDIZ. REQUISITOS. COMPROVAÇÃO. SÚMULA 7.
-
A jurisprudência desta Corte de Justiça reconhece que, comprovado o lapso temporal na condição de aluno-aprendiz, é possível esse período ser computado como tempo de serviço.
-
Tendo o Tribunal de origem decidido que o beneficiário não comprovou o tempo de serviço prestado na qualidade de aluno-aprendiz, concluir de modo diverso esbarraria no enunciado Sumular nº 7⁄STJ.
-
Agravo regimental não provido.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Ministros da Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça, por unanimidade, negar provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do(a) Sr(a). Ministro(a) Relator(a). Os Srs. Ministros Humberto Martins, Herman Benjamin (Presidente), Mauro Campbell Marques e Diva Malerbi (Desembargadora convocada TRF 3a. Região) votaram com o Sr. Ministro Relator.
Brasília, 20 de novembro de 2012(Data do Julgamento).
Ministro Castro Meira
Relator
AgRg no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 229.852 - RS (2012⁄0192040-3)
RELATOR : MINISTRO CASTRO MEIRA AGRAVANTE : L.A.M. ADVOGADO : DIEINI DIAS DA SILVA E OUTRO(S) AGRAVADO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS PROCURADOR : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL - PGF RELATÓRIO
O EXMO. SR. MINISTRO CASTRO MEIRA (Relator): O agravo regimental foi interposto contra decisão monocrática assim ementada:
PREVIDENCIÁRIO. TEMPO DE SERVIÇO. ALUNO-APRENDIZ. COMPROVAÇÃO A EXIGIR O REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO. SÚMULA 7⁄STJ. INCIDÊNCIA.
-
A jurisprudência desta Corte entende ser possível para comprovação de tempo de serviço o período de trabalho prestado na qualidade de aluno-aprendiz, desde que presentes os requisitos estabelecidos em lei.
-
Verifica-se do quadro fático-probatório, delineado pelas instâncias judiciais ordinárias, que a Corte de origem concluiu que o agravante não comprovou a condição de aluno-aprendiz para caracterização do tempo de serviço.
-
Sendo defeso reapreciar a interpretação conferida pelo Tribunal de origem ao arcabouço de provas produzidas no processo, segundo o teor da Súmula 07⁄STJ, mostra-se inviável aferir a comprovação do tempo de serviço como aluno-aprendiz, como assim requer o agravante, razão pela qual há de se manter a conclusão jurídica adota pelo Tribunal a quo.
-
Agravo em recurso especial não provido (e-STJ fl. 552).
O agravante alega que não se trata de análise de matéria fática, mas de valoração equivocada da principal prova para a caracterização da relação...
Para continuar a ler
PEÇA SUA AVALIAÇÃO