Acórdão nº 1.0000.11.025434-9/000 de TJMG. Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, 19 de Febrero de 2013

Magistrado ResponsávelAfrânio Vilela
Data da Resolução19 de Febrero de 2013
Tipo de RecursoMandado de Segurança

EMENTA: MANDADO DE SEGURANÇA - PROMOÇÃO VERTICAL - PROCESSO CLASSIFICATÓRIO PARA SERVIDORES DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS - TÍTULOS E PONTUAÇÃO - DESCONSIDERAÇÃO DE DECLARAÇÃO DE CONCLUSÃO DE CURSO TÉCNICO - CANDIDATA CLASSIFICADA COMO PRIMEIRA EXCEDENTE - DOCUMENTO APRESENTADO FORA DO PRAZO PREVISTO NO EDITAL - PRINCÍPIO DA LEGALIDADE - OBSERVÂNCIA - DIREITO LÍQUIDO E CERTO - AUSÊNCIA - SEGURANÇA DENEGADA.

A alusão a direito líquido e certo exige que o Impetrante o comprove de plano, no momento da impetração, pois se depender de comprovação posterior, não é líquido e nem certo, para fins de segurança, eis que não há instrução probatória e por isso todas as provas devem acompanhar a petição inicial, ou seja, há pré-constituição das situações e dos fatos que embasam o direito invocado.

O descumprimento das normas e prazos previstos no Edital retira o direito líquido e certo que a impetrante pretende demonstrar, devendo ser denegada a segurança, em respeito ao princípio da legalidade.

MANDADO DE SEGURANÇA Nº 1.0000.11.025434-9/000 - COMARCA DE BELO HORIZONTE - IMPETRANTE(S): MÁRCIA ALESSANDRA MACHADO FARIA - AUTORID COATORA: PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS - LITISCONSORTE(S: LIGIA CRISTINA AZEVEDO SILVA - INTERESSADO: ESTADO DE MINAS GERAIS

A C Ó R D Ã O

Vistos etc., acorda, em Turma, a 2ª CÂMARA CÍVEL do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, na conformidade da ata dos julgamentos, à unanimidade, em DENEGAR A SEGURANÇA.

DES. AFRÂNIO VILELA

RELATOR.

DES. AFRÂNIO VILELA (RELATOR)

Em análise, mandado de segurança impetrado por MÁRCIA ALESSANDRA MACHADO FARIA contra ato atribuído ao Exmo Sr. PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS, Alceu José Torres Marques que negou provimento ao recurso por ela interposto e homologou o relatório conclusivo dos trabalhos da Comissão Examinadora, em que não foram computados os pontos relativos a 'Certificado de conclusão de Curso Técnico', o que teria deixado de atribuir 10 pontos à candidata, que ficou classificada como 1ª excedente.

Não houve pedido liminar.

A autoridade coatora prestou informações, às f.118/126, nas quais argúi preliminarmente a necessidade de litisconsórcio passivo necessário, nos moldes do artigo 47 do CPC e art. 24 da Lei nº.12.016/09. No mérito, diz que o certificado da Escola Estadual Dom Delfim apresentado pela impetrante não pode ser considerado para fins de pontuação no Concurso de Promoção Vertical, pois se refere apenas a conclusão da terceira série do segundo grau, e não de...

Para continuar a ler

PEÇA SUA AVALIAÇÃO

VLEX uses login cookies to provide you with a better browsing experience. If you click on 'Accept' or continue browsing this site we consider that you accept our cookie policy. ACCEPT