Acórdão nº 1.0000.13.043676-9/000 de TJMG. Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, 16 de Julio de 2013

Magistrado ResponsávelJaubert Carneiro Jaques
Data da Resolução16 de Julio de 2013
Tipo de RecursoHabeas Corpus

EMENTA: HABEAS CORPUS - CRIME DE TRÁFICO DE DROGAS - NEGATIVA DE AUTORIA - PRISÃO PREVENTIVA DECRETADA - DECISÃO FUNDAMENTADA - PRESENÇA DOS PRESSUPOSTOS LEGAIS - CONDIÇÕES PESSOAIS FAVORÁVEIS - IRRELEVÂNCIA - AUSÊNCIA DE CONSTRANGIMENTO ILEGAL - REITERAÇÃO DE PEDIDOS ANTERIORMENTE JULGADOS POR ESTA CORTE - APLICAÇÃO DA SÚMULA Nº 53 DO TJMG - WRIT NÃO CONHECIDO - TESE DE EXCESSO DE PRAZO PARA FORMAÇÃO DA CULPA - AUDIÊNCIA REALIZADA - INSTRUÇÃO CRIMINAL ENCERRADA - APLICAÇÃO DA SÚMULA N° 52 DO STJ - CONHECIDO EM PARTE O HABEAS CORPUS, E, NESTA EXTENSÃO, DENEGADA A ORDEM.

- Não se conhece de tese sustentada em habeas corpus que seja mera reiteração de pedido anterior já apreciado e julgado por este Tribunal.

- Encerrada a instrução criminal, não há que se falar em excesso de prazo para formação da culpa, consoante os ditames da Súmula n° 52, do Superior Tribunal de Justiça.

HABEAS CORPUS Nº 1.0000.13.043676-9/000 - COMARCA DE TAIOBEIRAS - PACIENTE(S): KARINA CARDOSO DE OLIVEIRA - AUTORID COATORA: JD COMARCA TAIOBEIRAS - INTERESSADO: CHARLES BRAGA DOS SANTOS, RONALDO ALVES MARTINS

A C Ó R D Ã O

Vistos etc., acorda, em Turma, a 6ª CÂMARA CRIMINAL do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, na conformidade da ata dos julgamentos, à unanimidade, em CONHECER EM PARTE O HABEAS CORPUS, E, NESTA EXTENSÃO, DENEGAR A ORDEM.

DES. JAUBERT CARNEIRO JAQUES

RELATOR.

DES. JAUBERT CARNEIRO JAQUES (RELATOR)

V O T O

Trata-se de ordem de HABEAS CORPUS COM PEDIDO DE LIMINAR, impetrado pelo Douto Advogado Dr. José Roberto Rodrigues dos Santos, em favor da paciente K.C.O., presa desde 19/12/2012, tendo sido denunciada pela prática, em tese, dos crimes previstos nos artigos 33 e 35, ambos da Lei n° 11.343/2006.

Alega o Impetrante, em suma, que a paciente não estava no local dos fatos, nem no momento da abordagem policial, frisando, ainda, que não há qualquer indício da prática delitiva atribuída à acusada.

Destaca que a paciente possui residência fixa, e não é reincidente específica, haja vista que não possui qualquer condenação criminal transitada em julgado.

Sustenta que a incriminação da paciente somente ocorreu porque esta mantinha uma relação de concubinato com o corréu.

Ressalta, ademais, que não há qualquer prova da eventual participação da paciente na associação criminosa para a prática de tráfico de drogas, de tal forma que não há motivos que justifique sua prisão cautelar.

Salienta que a prisão em flagrante da paciente posteriormente convertida em prisão preventiva não se revestiu dos atributos necessários para a sua convalidação, não preenchendo, portanto, os requisitos do art. 302, do CPP.

Aduz que a paciente...

Para continuar a ler

PEÇA SUA AVALIAÇÃO

VLEX uses login cookies to provide you with a better browsing experience. If you click on 'Accept' or continue browsing this site we consider that you accept our cookie policy. ACCEPT