Acórdão nº 72227-4/2008 de TJBA. Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, Segunda Câmara Criminal, 16 de Abril de 2009
Magistrado Responsável | Mario Alberto Simoes Hirs |
Data da Resolução | 16 de Abril de 2009 |
Emissor | Segunda Câmara Criminal |
Tipo de Recurso | Habeas Corpus |
TRIBUNAL DE JUSTIQA
DO ESTADO DA BAHIA
SMMP1 ClMMA CBIMWm - TJIH
HABEAS CORPUS N° 72.227-4/2008.
ORIGEM: ILHEUS-BA.
IMPETRANTE: BEL. ROBSON CAVALCANTE NASCIMENTO.
PACIENTE: JOILSON DE JESUS SPARES.
IMPETRADO: DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA la VARA
CRIMINAL DA COMARCA DE ILHEUS-BA.
PROCURADOR DE JUSTICA: DOUTOR MANOEL
FERNANDEZ CORDEIRO.
RELATOR: MAIM WIERTI SIMlES HIRS.
HABEAS CORPUS - PRATICA
DE DELITO TIPIFICADO NA
ENTAO LEI DE TOXICOS (LEI
6368/76). PRISAO EM
FLAGRANTE EM 09.11.2006.
INSTRUTORIO CRIMINAL
NAO ENCERRADO
AGUARDANDO A JUNTADA
DE ANTECEDENTES
CRIMINAIS E DO LAUDO
PERICIAL REOUISITADOS HA
MAIS DE 01 (UM) ANO.
EXCESSO PRAZAL
CONFIGURADO. HABEAS
CORPUS CONHECIDO E
MHirs. HC n° 72227-4/2008.
1.00.01.0/89
TRIBUNAL DE JUSTIQA
DO ESTADO DA BAHIA
IClBDAI
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Habeas Corpus n° 72227-4/2008 da Vara Criminal da Comarca de Ilheus-Ba. tendo como impetrante o Bacharel Robson
Cavalcante Nascimento, paciente Joilson de Jesus Spares e impetrado o
Doutor Juiz de Direito da referida la Vara Criminal da Comarca de
Ilheus-Ba
ACORDAM, a unanimidade de votos. os Desembargadores componentes da Turma Julgadora da
Segunda Camara Criminal do Tribunal de Justica do Estado da Bahia,
em conceder a ordem de Habeas Corpus, pelas razoes expostas a seguir:
O Bacharel Robson Cavalcante
Nascimento impetrou pedido de Habeas Corpus em favor Joilson de
Jesus Spares, apontando como autoridade coatora o Doutor Juiz de
Direito da la Vara Criminal da Comarca de Ilheus-Ba, alegando, em apertada sintese, que o paciente encontra-se custodiado desde
09.1L2006, sem, contudo, o douto a quo ter encerrado a instrucao criminal.
MHirs. HC n° 72227-4/2008.
1.00.01.0/89
TRIBUNAL DE JUSTIQA
DO ESTADO DA BAHIA
Sustenta que a prisao cautelar do suplicante e ilegal e que contraria todo e qualquer ordenamento juridico.
Nenhum documento foi juntado quando da impetracao.
A liminar pranteada foi negada as fls. 10/12.
Solicitadas as informacoes o Juiz a quo as noticiou em follias 14/15.
Provocado, manifestou o Doutor
Procurador de Justica (folhas 30/32) pelo conliecimento e concessao da ordem.
E o relatorio:
Observa-se da leitura acurada dos autos que razao assiste a impetracao. pois cedico e reconhecer que o paciente encontra-se preso desde 09.11.2006 (folhas 30) e ate a presente data a persecutio sequer chegou ao seu epflogo, aguardando a iuntada de antecedentes criminais do paciente, bem assim de um
MHirs. HC n° 72227-4/2008.
1.00.01.0/89
...
Para continuar a ler
PEÇA SUA AVALIAÇÃO