Maioridade penal

Paulo Mário Corrêa CardozoRioGostaria de saber a opinião da moça que foi humilhada na frente dos passageiros do ônibus, ao ser brutalmente estuprada por um menor de 16 anos. Será que ela concorda que, devido à idade (16 anos), ele deve ser inimputável? E a socialização, será de alguma utilidade para alguém que pratica com frieza tanta maldade? Talvez ela nem consiga fazer as perguntas, ou talvez fique por muito tempo em choque e nem volte à normalidade.Aciléa Pinto da CunhaRioResta-nos invocar a Deus, a Moisés, a Alá, a Buda, a quem quer que tenhamos fé que nos protejam de tanta ferocidade. Porém, deixar somente nas mãos de Deus essa proteção não é justo. Cabe às autoridades nos proteger de fato. A enxurrada de crimes praticados por menores de idade nos últimos dias, no Rio, não pode ser deixada nas mãos Dele. O Estado tem que agir na defesa de seus cidadãos, que exigem a mudança da maioridade penal ou qualquer coisa que tire do convívio da sociedade esses delinquentes, que de juvenis nada têm.Mauricio BrandiRioGraças a um erro de avaliação sobre a idade do estuprador, foi possível prendê-lo, rapidamente. As imagens gravadas pela câmera do ônibus, muito nítidas, mostraram seu rosto, sem que se pudesse duvidar num possível retrato falado. Agora que já se sabe que o criminoso é menor, as mesmas imagens, após a prisão, apresentam seu rosto encoberto com efeitos gráficos. Viva a maioridade a partir de 16 anos!VICTOR ALBERTO FERREIRA CORRÊARioÉ urgente baixar de 18 para 16 anos, no mínimo, a maioridade, ficando o infrator sujeito às mesmas penalidades dos demais cidadãos perante às violações da lei. Basta ver o porte físico do autor do estupro de uma passageira para ver que não há mais o que se protelar. Dos 16 aos 18 anos pode-se votar, mas também roubar, matar e estuprar, sob o beneplácito de ser "menor de idade". Que tipo de falso adolescente é esse? É adulto. E perverso.JOSÉ RAIMUNDO FORTES HENRIQUESRioJuristas e outros que se insurgem contra a maioridade penal aos 16 anos argumentam que o tema só volta à baila quando ocorre um fato com repercussão. Como se esses crimes só ocorressem fortuitamente. Pois, doutores, isso é quase que rotineiro em todo o país. E o estímulo vem da impunidade que o Estatuto da Criança e do Adolescente garante a meliantes como esse. Tão seguro estava o monstro que nada lhe aconteceria que não se preocupou em exibir seu rosto para a câmera do ônibus. Agora, será levado a um juiz que lhe imporá severas (?) medidas socioeducativas...

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