Justiça da itália alega perigo de fuga e nega liberdade a pizzolato

Mensaleiro disse à corte que é alvo de julgamento político no brasilDeborah Berlinck*deborah.berlinck@oglobo.com.brPrisão. Pizzolato deixa a Corte de Apelação em um furgão da políciaDeborah BerlinckDepois das condenaçõesPOZZA DI MARANELLO (ITÁLIA)A Justiça italiana negou ontem o pedido de liberdade provisória feito pelo ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado a 12 anos e sete meses de prisão por envolvimento no mensalão. A Corte de Apelação de Bolonha compreendeu que ele deve ficar na cadeia porque representa "perigo de fuga", uma vez que fugiu do Brasil e apresentou documentação falsa para ingressar na Itália. Ele continua detido na Penitenciária de Modena.- Ficou bem claro no discurso da juíza que ele fugiu do Brasil e que ele tinha um documento falso. A razão foi essencialmente essa - afirmou o advogado de Pizzolato, Lorenzo Bergami.O pedido de extradição do Brasil deve chegar à Itália, no máximo, até o início da segunda quinzena de março. A prisão cautelar, de acordo com a defesa, deve durar pelo menos um mês, chegando a seis meses.Na audiência, onde Pizzolato afirmou que não deseja ser extraditado para o Brasil, a defesa do ex-dirigente do BB pedia que seu cliente aguardasse a análise do pedido de extradição em prisão domiciliar. O advogado Lorenzo Bergami informou que seu cliente sustentou perante a Corte que foi alvo de um julgamento político, e alegou inocência.- Pizzolato explicou as razões pelas quais ele...

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