'Apenas a polícia não será capaz de tratar disso'

Autor de uma tese em que compara as torcidas organizadas na França e no Brasil, resultado de um pós-doutorado em Paris, o professor e pesquisador da Fundação Getúlio Vargas critica a punição coletivaGustavo Goulartgus@oglobo.com.brSugestões. Buarque de Hollanda diz que é preciso reprimir, prevenir e reeducarFelipe HanowerPesquisador diz que torcidas organizadas entraram na pauta da violência no fim dos anos 80Na semana passada, 23 tricolores foram presos acusados de agredir e assaltar dois vascaínos. Como o senhor vê os atuais conflitos envolvendo torcidas organizadas?Os atuais conflitos evidenciam um alto grau de beligerância e letalidade. Há dois tipos principais de expressão dessa violência: os linchamentos até a morte e o emprego das armas de fogo. Em cada estado do país, temos um histórico específico de rivalidades, o que requer atenção diferenciada. No caso do Rio, podemos assinalar o ano de 2007 como um momento crucial, após o falecimento de Germano, da Torcida Jovem do Flamengo. Desde então, temos assistido a uma espiral de violência, que atualiza um ciclo de vinganças a cada novo clássico. Um ponto positivo nos últimos cinco anos foi a criação da Federação de Torcidas Organizadas do Rio...

Para continuar a ler

PEÇA SUA AVALIAÇÃO

VLEX uses login cookies to provide you with a better browsing experience. If you click on 'Accept' or continue browsing this site we consider that you accept our cookie policy. ACCEPT