Criticado, assessor de Dilma se diz mal interpretado

BRASÍLIA O governo brasileiro continua em contato permanente com integrantes do governo da Venezuela, que vive momentos de incerteza política por conta do estado grave de saúde do presidente Hugo Chávez. Interlocutores da presidente Dilma Rousseff mantêm, desde a campanha de reeleição de Chávez, no ano passado, canais de comunicação com chavistas e com a oposição. Embora tenha afinidade com o grupo de Chávez, o governo brasileiro tem feito chegar ao principal nome da oposição, Henrique Capriles, sua avaliação de que em caso de morte de Chávez a Constituição tem que ser cumprida rigorosamente, por meio da convocação de novas eleições em até 30 dias.O assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, esteve em Havana por dois dias este ano para acompanhar a evolução da saúde de Chávez, que luta contra um câncer. Marco Aurélio é próximo do vice-presidente venezuelano, Nicolás Maduro, a quem assessorou informalmente durante a campanha presidencial daquele país no ano passado. Declarações de Garcia na semana passada dando a entender que o governo apoiaria a posse de Maduro foram objeto de críticas dentro do governo. Ele foi avisado disso. Em resposta...

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