Estresse de energia antes e depois da Copa

Se a realização dos jogos da Copa está garantida — graças ao esquema montado pelo governo com a Fifa, que inclui, entre outros equipamentos, a instalação de geradores nos estádios — fontes do setor elétrico demonstram preocupação com o “dia seguinte” ao Mundial, caso o governo abuse do nível dos reservatórios antes e durante o evento. Segundo consultorias, se for inevitável, quanto mais tarde um racionamento for decretado, mais severo ele seria para o país.

Os jogos são a receita para um maior consumo de água, cerveja e petiscos. Por isso, o setor de alimentos e bebidas deve antecipar a produção. O grupo cearense Edson Queiroz, fabricante das marcas de água mineral Minalba e Indaiá, tem plano para aumentar a produção e garantir o abastecimento do varejo no torneio.

— Durante a Copa, haverá aumento do consumo flutuante. Por isso, coordenamos o trabalho nas fábricas, para que não falte produtos nos pontos de venda — disse Camila Coutinho, gerente nacional de Marketing para as marcas Indaiá e Minalba.

E há um temor com possíveis protestos durante a Copa.

— As indústrias já negociam com o atacado para que as mercadorias estejam nos depósitos até maio — disse o presidente da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados (Abad), José do Egito Frota Lopes Filho.

É essa conjunção de fatores que preocupa Mikio Kawai, diretor da Safira Energia:

— Durante a Copa, o consumo de energia deve cair, devido aos feriados. Há o risco de um estresse pré-Copa, justamente porque não chove, e as indústrias devem consumir mais, para alavancar a produção.

esquema especial para a copa

Na Copa, mesmo em...

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