Genoma revela o 'bonitão' do período mesolítico

Homem viveu há 7 mil anos na europa; fenótipo raro foi revelado pela recuperação de seu dna

José Antonio Otero

Do El País

Mesolítico. Pele escura e olhos claros: genes misturados

Divulgação/CSIC

Nas cavernas

Bonito, de pele escura, olhos azuis, barba, cabelo comprido, cerca de 30 anos e intolerante à lactose. Este é o resultado da recriação feita pelo Centro Superior de Investigações Científicas (CSIC) do genoma de um caçador que viveu no período Mesolítico, há 7 mil anos. O desenho feito a partir das informações genéticas e dos ossos do crânio revela as feições do homem e pode ser visto pela primeira vez no Museu de León, na Espanha.

O esqueleto foi encontrado em 2006, mas somente no mês passado foi revelado que se trata do mais antigo genoma de um ser humano já recuperado na Europa.

O seu terceiro molar estava intacto e, dali, os cientistas conseguiram extrair material genético. A partir dessas informações foi possível determinar algumas das características físicas do homem, chamado de Venceslau pelos especialistas que o estudaram e recriaram seu rosto.

De acordo com estudo publicado na "Nature", o homem apresenta as versões africanas dos genes responsáveis pela pigmentação...

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