Boate Kiss: inquérito civil isenta prefeitura de responsabilidade

Indiciados, 4 oficiais dos Bombeiros vão responder por improbidadeFlávio Ilhaopais@oglobo.com.brTragédia. Modelo simplificado de alvará contra incêndio, adotado pelos Bombeiros, estava em "flagrante ilegalidade"Germano Roratto/Agência RBS/27-01-2013PORTO ALEGREO Ministério Público do Rio Grande do Sul isentou a prefeitura de Santa Maria de responsabilidade no incêndio da boate Kiss, em 27 de janeiro, que causou a morte de 242 pessoas. O inquérito civil que investigou a tragédia, divulgado ontem, indiciou quatro militares do Corpo de Bombeiros. Eles responderão a uma ação pública por improbidade administrativa.A investigação concluiu que a adoção do sistema SIG-PI (Sistema Integrado de Gestão - Proteção de Incêndio) pelos Bombeiros aumentou a possibilidade de um incêndio e contribuiu para o tamanho da tragédia.Dois ex-comandantes da corporação foram citados: o tenente-coronel Moisés Fuchs, que comandava o quartel de Santa Maria na época do incêndio, e o coronel Altair de Freitas Cunha, que comandava os Bombeiros quando as licenças de funcionamento foram expedidas.falha de comunicaçãoTambém vão responder por improbidade administrativa o major Daniel da Silva Adriano, bombeiro (hoje aposentado) que concedeu o alvará da boate em 2010, e o capitão Alex da Rocha Camilo, que renovou o documento. Além da perda dos cargos, se foram considerados culpados, todos podem ter de pagar multa administrativa.No caso da prefeitura, a promotoria disse que houve falha de comunicação entre duas secretarias (Mobilidade Urbana e Finanças) quanto à legalidade do empreendimento. Enquanto uma alegava irregularidade predial, a outra autorizou o...

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