Bambambãs da medicina dão injeção de excelência em hospitais públicos

Profissionais renomados atendem carentes e ajudam a melhorar a rede estadualCélia Costacelia@oglobo.com.brO CIRURGIÃO Cid Pitombo é querido pelas suas pacientes do setor de cirurgia bariátrica do Carlos ChagasPAULO NIEMIEYER: paixão herdada do paiJOÃO RECALDE: sua equipe já fez 105 reimplantesBRUNO COSTA e o pequeno Jonathan, vitima de graves queimadurasJorge WilliamAna BrancoCléber Júnior/30-01-2009Ana BrancoMovidos pelo amor à medicina e interessados em exercer a cidadania, profissionais reconhecidos nacional e internacionalmente estão dividindo seu tempo entre consultórios e hospitais particulares, onde sempre atuaram, e a rede pública de saúde. Considerados pela Secretaria estadual de Saúde como a tropa de elite da rede pública e apelidados de bambambãs nas unidades em que trabalham, o neurocirurgião Paulo Niemeyer Filho, o cirurgião bariátrico Cid Pitombo, o cirurgião plástico Bruno Costa e o microcirurgião João Recalde oferecem atendimento de qualidade a pacientes carentes e contribuem também para a melhoria dos hospitais públicos. Eles exigem tecnologia de ponta e infraestrutura para desenvolver seus trabalhos nos polos de excelência que o governo estadual está criando.Um dos melhores neurocirurgiões do país, Paulo Niemeyer Filho, de 60 anos, já atuou na filantropia quando assumiu o Instituto de Neurocirurgia da Santa Casa de Misericórdia. Agora, está prestes a assumir uma nova empreitada: o Hospital do Cérebro Paulo Niemeyer, cujo nome é uma homenagem ao pai dele, outro médico renomado. Previsto para entrar em funcionamento no segundo semestre, a unidade fica na Rua do Resende, no Centro, no local do antigo Instituto de Traumato-Ortopedia (Into).- Todo médico tem o desejo e deveria participar do aspecto social e de ensino. O Rio tem carência de hospitais eletivos. Locais para fazer cirurgias de mal de Parkinson e tumores de cabeça - explicou o neurocirurgião.Hospital terá leitos para pacientes com AVCA nova unidade contará com o que há de mais moderno. Um dos itens, citado por Paulo Niemeyer, é um aparelho de ressonância que funciona dentro do centro cirúrgico. Segundo o médico, no Brasil apenas o Sírio Libanês, em São Paulo, tem um, que seria adaptado. O serviço também vai preencher uma lacuna na rede pública de saúde: o atendimento às vítimas de acidente vascular cerebral (AVC), aneurismas e outras doenças neurológicas. Serão 60 leitos destinados aos casos de AVC.Outros tipos de problemas também estão tendo atendimento de médicos vip. O caso...

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