O menor infrator de volta ao debate

Mais uma vez, testemunham-se crimes de repercussão de que participam menores sob tutela do Estado, e novamente voltam à discussão propostas de modernização do ECA, para adequá-lo à realidade de um país com uma taxa de mais de 20 mil homicídios por grupos de 100 mil habitantes, o dobro do limite considerado aceitável pela Organização Mundial da Saúde.Pouco antes do assassinato de Victor, o transporte alternativo carioca serviu de cenário para dois crimes também com a participação de menores: o assalto a uma van com um grupo de turistas alemães e, o mais grave, o sequestro, também numa van, de um casal de jovens turistas. Ele, espancado; ela, estuprada várias vezes. Todos foram presos. Os menores, "apreendidos", como reza a terminologia politicamente correta quando se trata de criança ou adolescente infrator. Como o assassino de Victor, passarão curto período numa instituição sob medidas "socioeducativas".O debate se ampliará também porque o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, promete que seu partido, PSDB, levará em 15 dias ao Congresso uma proposta para atualizar o ECA. Em entrevistas, Alckmin defendeu que o menor autor de crime grave fique detido mais que três anos. E quando completar 18 anos...

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