O mico no caminho

Biólogos dizem que duplicação da BR-101 precisa incluir corredores ecológicos para espécie ameaçadaEm casa. Micos-leões- dourados comem banana em área de preservaçãoProximidade com o perigo. Apesar dos alertas em cartazes à beira da BR-101, este ano dois micos-leões dourados foram atropelados às margens da rodoviaSem ligação. Duas áreas de preservação divididas pela BR-101 em Casimiro de AbreuO desenvolvimento do Norte Fluminense continua a passar pela BR-101. A duplicação da principal via de ligação entre a região e o Rio de Janeiro é apontada como crucial para a expansão econômica do estado e, depois de ser adiada por mais de três anos, teve parte de sua obra liberada pelos órgãos licenciadores. Contudo, um impasse continua sem solução: a preservação do que restou da Mata Atlântica entre os municípios de Silva Jardim e Casimiro de Abreu. A área é a casa do mico-leão-dourado, espécie símbolo da região e ameaçada de extinção.A rodovia já é um entrave na preservação do primata, pois divide as duas maiores áreas onde ele habita: a Reserva Natural Poço das Antas e a Fazenda União. Segundo técnicos e biólogos da Associação Mico-Leão-Dourado, a duplicação é uma oportunidade de corrigir o problema. Eles querem a criação de corredores ecológicos entre as reservas.- Ninguém é contra a duplicação da rodovia, até mesmo porque passamos diariamente por ela e sabemos o quanto ela é perigosa. Mas temos que achar uma solução...

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