Pacificação da Maré depende de 1.500 PMs

Novo comandante diz que ocupação do complexo não ocorrerá 'neste momento' porque precisa formar mais policiaisAna Cláudia Costaaccosta@oglobo.com.brMUDANÇA NA CÚPULA DA SEGURANÇAEm seu primeiro dia de trabalho como comandante da PM, o coronel José Luís Castro Menezes disse ontem, em entrevista ao "RJ-TV", da Rede Globo, que a pacificação do Complexo da Maré, prevista para este mês, não será iniciada "neste momento" porque são necessários 1.500 PMs para atuar nas futuras UPPs das favelas da região. Sobre sua gestão, ele afirmou que será marcada por duas palavras: diálogo e proximidade.- Qual a próxima comunidade (a receber UPP)? Não posso adiantar aqui que o próximo passo é a Maré. Nem posso falar em Complexo do Lins. Isso ainda vai ser discutido. Minha maior dificuldade é a quantidade de PMs que nós vamos ter que colocar no terreno. A previsão é de algo em torno de 1.500. Isso é um desafio. Temos que formar PMs capacitados - disse. - Vamos continuar com o diálogo com a população e a política de proximidade com o novo comandante das UPPs, que ainda será nomeado.O coronel Castro afirmou ainda que poderá reeditar, mas com ajustes, o ato administrativo que livrava PMs de punições por infrações leves. Segundo ele, a ideia é muito boa, mas é preciso estabelecer que tipo de faltas serão perdoadas.Um grande desafio para o novo comandante é esclarecer o desaparecimento do...

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