Procuram-se empregados

Taxa de desemprego no rio cai para 3,5%. no brasil, é de 5%. inflação, porém, reduz a rendaClarice Spitz, Glauce Cavalcantie Nice de Paulaeconomia@oglobo.com.brDe volta. Marcos André, de 53 anos, voltou ao trabalho formal. Empresa aceita funcionários com mais de 50 anosAlexandre CassianoOs dois lados da moedaO mercado de trabalho no Rio exibe um vigor único no país. A taxa de desemprego na região metropolitana caiu de 3,9% em fevereiro para 3,5% em março e, assim, se tornou a segunda menor entre as seis maiores regiões metropolitanas do país, atrás apenas de Porto Alegre, informou ontem o IBGE. Um ano antes, o desemprego no Rio era de 4,7%. Na média nacional, a taxa de desemprego recuou de 5,7% em março de 2013 para 5% agora - a menor para o mês desde o início da atual pesquisa do IBGE, em 2003.O Rio foi também a única região do país em que o desemprego caiu e o número de vagas aumentou. Houve a criação de 55 mil postos de trabalho. Na média do Brasil, a taxa de desemprego recuou mesmo com o fechamento de vagas, porque menos trabalhadores têm buscado emprego, em fenômeno que vem se repetindo nos últimos meses. O bom momento do mercado de trabalho, porém, foi ofuscado pela alta da inflação. Com os preços subindo, a renda do trabalhador caiu 0,3% em março, frente a fevereiro. No Rio, a queda foi ainda maior, de 0,6%.- Existe uma interferência da inflação no rendimento - afirmou o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo.empresas diminuem exigências para contratarCom a taxa de desemprego baixa do Rio, a falta de mão de obra é um problema para os empresários. Recentemente, a procura espontânea por emprego nas empresas do Grupo Trigo, que reúne Koni, Spoleto e Domino's, encolheu em cerca de 40%, diz Cláudia Pombal, gerente de Gente, Gestão e Treinamento. Para contornar o problema, a empresa fez mudanças em sua estratégia de recrutamento.- Fizemos parcerias com ONGs, escolas e universidades. Vamos diretamente a várias comunidades falar sobre oportunidades nas três marcas do grupo. Nas lojas, adaptamos horários de trabalho - conta Cláudia.Outra estratégia foi ampliar o perfil dos funcionários, com a contratação de profissionais com mais de 50 anos. O cabeleireiro Marcos André Ventura, de 53 anos, trabalha há três meses numa filial do Spoleto no Centro.- Hoje, o mercado raramente dá oportunidade a maiores de 30 anos. Agora, tenho plano de saúde, benefícios e tempo para complementar a renda, em casa - conta ele, que tem horário flexível e alterna...

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