Refinaria acabou sendo comprada por us$ 1,2 bilhão

Membros do conselho de administração dizem que desconheciam detalhesO pré-sal, que até início de 2006 não havia sido anunciado, e a crise econômica mundial, que estouraria em 2008, mudaram o cenário. A Petrobras passou a ter de redirecionar investimentos. O consumo da gasolina nos EUA caiu no pós-crise e hoje anda de lado. Pasadena passou a operar com margens negativas.O recente advento do Tight oil - óleo não convencional muito leve - nos EUA deu fôlego à refinaria. Desde que foi comprada pela Petrobras, Pasadena processava óleo pesado brasileiro, mas tinha de importar óleo ultraleve africano. A mistura, explica Alexandre Szklo, professor de planejamento energético da Coppe/UFRJ, é necessária para compensar o elevado teor de enxofre e viscosidade do petróleo da Bacia de Campos (RJ).- Como a produção do Tight oil está concentrada no Meio-Oeste americano e há dificuldades para seu escoamento, há uma bolha de óleo leve na região. Pasadena está conseguindo comprar um óleo de excelente qualidade a preços baixos. Mas esta situação tem data para acabar. Quando o governo americano autorizar a inversão de sentido dos oleodutos...

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