Polícia trata como sequestro relâmpago caso de jovem levada por bandidos no Bairro Peixoto

Ronaldo Braga (ronaldo@oglobo.com.br)Ana Cláudia Costa (accosta@oglobo.com.br)RIO - A polícia trabalha com a hipótese de a estudante Camila Cukierman, de 21 anos, ter sido vítima de um sequestro-relâmpago que acabou se prolongando por quase 13 horas, segundo informou no início da noite desta sexta-feira o delegado titular da Delegacia Antissequestro (DAS), Claudio Góis. A jovem foi abordada quando chegava em casa, na Rua Maestro Francisco Braga, no Bairro Peixoto, em Copacabana, no início da madrugada desta sexta-feira. Os bandidos a levaram a caixas eletrônicos do Bairro Peixoto, de Botafogo, do Centro e da Tijuca, mas por causa do horário não conseguiram realizar saques. Foi aí que decidiram ligar para a família da vítima, por volta das 3h, e pedir resgate, explicou Góis.Camila dirigia um Nissan March no momento da abordagem. Ela foi colocada dentro de um Corsa, usado pelos bandidos. Dois dos homens seguiram no Nissan. Ao ser contatada pelos bandidos, que pediam um resgate, a família acionou a polícia. Num primeiro momento, os agentes encontraram o carro da vítima, em Colégio, nas proximidades da comunidade Para Pedro. Houve troca de tiros com os dois bandidos que estavam no automóvel, e um deles foi ferido. Mas ambos conseguiram fugir. Momentos depois, Camila foi libertada em Queimados, sem que houvesse o pagamento de resgate, segundo informações da polícia.O delegado Góis afirmou que a escolha da vítima foi aleatória e que a quadrilha, provavelmente, não é especializada em sequestros. A vítima irá colaborar com a polícia fazendo retratos falados dos bandidos.O carro de Camila foi encontrada por policiais da Delegacia...

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